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Que ligam o meu ser vivo e total,
A agitação do mundo irreal,
E calma subirei até às fontes.
Irei até às fontes onde mora
A plenitude, o límpido esplendor
Que me foi prometido em cada hora,
E na face incompleta do amor
Irei beber a luz e o amanhecer,
Irei beber a voz dessa promessa
Que às vezes como um vôo me atravessa
E nela cumprirei todo o meu ser.
De Sophia de Mello Breyner.
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