quarta-feira, 4 de maio de 2011

À MEMÓRIA DA MINHA MÃE!


MÃE

Mãe:
Que desgraça na vida aconteceu,
Que ficaste insensível e gelada?
Que todo o teu perfil endureceu
Numa linha severa e desenhada/

Como as estátuas, que são gente nossa
Cansada de palavras e ternura,
Assim tu me pareces no teu leito.
Presença cinzelada em pedra dura,
Que não tem coração dentro do peito.

Chamo aos gritos por ti, - não respondes.
Beijo-te as mãos e o rosto - sinto frio.
Ou és outra, ou me enganas, ou te escondes
Por detrás do terror deste vazio.

Mãe:
Abre os olhos ou menos, diz que sim!
Diz que me vês ainda, que me queres.
Que és eterna mulher entre as mulheres.
Que nem a morte te afastou de mim!

Autor: Miguel Torga.

Saudades de quem partiu!...
Dedico este poema à minha querida mãe, que me ensinou o que é sentir-se amada e
cuidada pelo o amor incondicional de uma mãe.
Neste dia 08 de Maio dedicado às mães, tu minha mãe mereces se recordada, porque és
insubstítuivel, unica e viva sempre em meu coração enquanto viver...
Mãe... mãe como sempre te chamei, é a palavra mais doce e bela, que conheço, e a que
consegue descrever parte do que tu eras... dava tudo para te ter aqui...
Ah! As mães não partem, estão sempre com os seus filhos... apenas estão ausentes
fisicamente!!!
Com todo o meu amor, minha gratidão e esta eterna saudade tua mãe,
By pereirasousagf.

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